Produto exclusivo vindo do Mosteiro de São Bento, em Monte Cassino na Itália.
A Medalha de São Bento é uma medalha sacramental cristã contendo símbolos e textos relacionados à vida de São Bento de Núrsia.
Além da imagem da Cruz e da figura de São Bento, a medalha traz ainda certo número de letras, cada uma das quais representa uma palavra latina. Essas letras misteriosas acham-se dispostas na face da medalha em que está representada a Santa Cruz. Examinemos, em primeiro lugar, as quatro que vêm colocadas entre as hastes da referida Cruz:
“C S P B”, que significam: Crux Sancti Patris Benedicti; em português, Cruz do Santo Padre Bento. Na linha vertical da cruz, lê-se: “C S S M L”, o que quer dizer: Crux Sacra Sit Mihi Lux; em português, A Cruz Sagrada seja a minha luz. Na linha horizontal da mesma Cruz, lê-se: “N D S M D”, o que significa: Non Draco Sit Mihi Dux; em português: Não seja o dragão o meu guia. Reunindo-se essas duas linhas forma-se um verso latino, pelo qual o cristão exprime sua confiança na Santa Cruz e sua resistência ao jugo que o demônio lhe quer impor.
Ao redor da medalha existe uma inscrição mais extensa, a qual em primeiro lugar apresenta o santíssimo nome de Jesus, expresso pelo monograma bem conhecido: IHS (Iesus Hominum Soter; Jesus Salvador dos Homens). A fé e a experiência nos certificam a onipotência desse nome divino. Vêm depois, em sentido horário, as seguintes letras: “V.R.S.N.S.M.V.S.M.Q.L.I.V.B.”. Essas iniciais representam os dois versos que seguem:
Vade retro Satana; nunquam suade mihi vana:
Sunt mala quae libas; ipse venena bibas.
Em português: Retira-te, Satanás; nunca me aconselhes coisas vãs, é mau o que tu me ofereces: bebe tu mesmo teus venenos.
O documento mais antigo contendo as inscrições da medalha data do século XV – muito posterior, portanto, a São Bento. A devoção à medalha provavelmente teve origem no território da atual Alemanha e começou a se difundir a partir do século XVII.
O uso da medalha, como visto acima, é aprovado pelo Magistério da Igreja desde o século XVIII. Trata-se, portanto, de um sacramental, ou seja, um “sinal sagrado (…) pelo qual são santificadas as diversas circunstâncias da vida” (CIC 1667).